Nova grua do Porto da Praia da Vitória “vem trazer nova capacidade de operação”

 

O Porto da Praia da Vitória verá, dentro de dias, a sua capacidade de operação reforçada com a entrada em funcionamento da nova grua, atualmente em fase de testes.

Para a Secretária Regional dos Transportes e Obras Públicas, o investimento do Governo dos Açores, através da empresa Portos dos Açores, nesta nova grua é “um investimento muito significativo, em termos financeiros e em termos operacionais”.

Ana Cunha, que falava durante uma visita ao Porto da Praia da Vitória, adiantou que “a grua ainda está em testes”.

“Espera-se que comece a operar o mais rapidamente possível, mas está ainda na sua fase normal de testes”, acrescentou.

Este é “um equipamento que corresponde a um investimento superior a 2,8 milhões de euros, que vai trazer uma nova capacidade para a operação no Porto da Praia da Vitória, tornando-o mais competitivo e, sobretudo, oferecendo aos agentes económicos, comerciantes e industriais outra capacidade que não tinha, ou seja, é mais um investimento que potencia o Porto da Praia da Vitória”.

A titular da pasta dos Transportes adiantou ainda que o Porto da Praia da Vitória “tem uma capacidade que nos permite pensar mais para a frente, como, por exemplo, no terminal transhipment (transbordo de carga entre navios)”.

Ana Cunha salientou que brevemente será lançado um novo procedimento para investimentos no valor de 1,8 milhões de euros, na requalificação das oficinas, do armazém e do edifício das operações portuárias, que “não só alterará o edifício das operações portuárias, mas também irá intervir nas oficinas e duplicar a capacidade de receção e armazenamento de frio”.

A Secretária Regional frisou estes “diversos investimentos em equipamentos, não só nesta grua, mas também em ‘reach stackers’ (empilhador de contentores)”, permitem “aumentar não só a competitividade do porto, mas, sobretudo, a segurança da operação, a rapidez da operação e criar condições para os agentes económicos desta ilha e dos Açores”.

A Secretária Regional lembrou que “esta infraestrutura não serve só a ilha Terceira”, frisando que “serve o nosso arquipélago, para torná-lo o mais atrativo possível e, sobretudo, o mais fiável”.

GaCS/HB