Propostas para obra de proteção de emergência do Porto das Lajes das Flores já estão em apreciação

 

As propostas apresentadas para a construção da proteção de emergência do Porto das Lajes das Flores já se encontram em fase de apreciação, dando-se, assim, seguimento ao compromisso assumido pelo Governo dos Açores de avançar com a proteção intermédia desta infraestrutura portuária de forma célere, a fim de garantir melhores condições de abastecimento por via marítima.

 

A obra visa a proteção, de forma imediata, do terrapleno portuário e do Cais -5m (ZH) do Porto das Lajes das Flores, permitindo garantir a operacionalidade deste cais, nomeadamente o abastecimento à ilha a efetuar pelo navio “Malena”.

 

Entre as obras consideradas de emergência, destaca-se o reforço do troço inicial do molhe, que constitui uma das prioridades definidas pela empresa Portos dos Açores, já que visa garantir as condições de segurança necessárias para utilização do terrapleno portuário e da estrada de acesso ao porto.

 

A intervenção abrange um troço de cerca de 175 metros de comprimento e envolve a construção de um novo muro, paralelo ao muro-cortina atual, a cerca de 80 metros de distância, bem como a reconstrução do coroamento do muro cortina em cerca de 110 metros.

 

O objetivo definido pela Portos dos Açores para esta intervenção é o “reforço do troço inicial do molhe para proteção do terrapleno e da estrada de acesso”.

 

Esta intervenção tem como objetivo garantir a operacionalidade do Cais -5 m (ZH), que deve assegurar o abastecimento às Flores e, indiretamente, ao Corvo, enquanto não for reconstruído o molhe-cais.

 

Recorde-se que, em outubro, a Secretária Regional dos Transportes e Obras Públicas anunciou a contratação, por parte da Portos dos Açores, de trabalhos de projeto para, “não só pensar na solução a longo prazo, mas, sobretudo, pensar numa solução a curto prazo, porque o porto deverá sofrer uma obra intermédia, que permita precisamente que a operação continue a realizar-se, com as capacidades que a ilha necessita e que exige, e a obra definitiva, que levará mais tempo”.

 

Apesar de integradas nas denominadas obras de emergência, no âmbito dos prejuízos decorrentes da passagem do furacão Lorenzo, pretende-se que estas obras venham a ser integradas na empreitada de reconstrução do molhe-cais, passando, assim, a obras definitivas, com uma previsão de vida útil igual à de uma obra de abrigo de um porto comercial aberto a todo o tipo de tráfego que, de acordo com as recomendações para obras marítimas, é de 50 anos.