O desenvolvimento da atividade da Portos dos Açores, S.A. (PA) tem por base a incorporação de princípios de ética empresarial, de responsabilidade social e de boas práticas ambientais na gestão das infraestruturas, instalações e equipamentos portuários, promovendo, simultaneamente, a transparência, a proximidade e o diálogo com todas as entidades envolvidas na denominada ‘comunidade portuária’, desde organismos oficiais a parceiros privados, de clientes a fornecedores e da população em geral, que é servida – direta ou indiretamente – pela sociedade comercial que tem jurisdição e atribuições sobre os portos do arquipélago.
É particularmente sabida e assumida a crescente relevância das questões ambientais com impacto direto nos portos, é reconhecida a necessidade de utilização de energias ‘limpas’ no transporte marítimo e é imperioso que, no futuro, as infraestruturas portuárias se adequem às novas exigências que este setor da ‘economia azul’ irá impor.
A ‘responsabilidade social’ da PA comporta uma tal vertente externa, significativa, a que se somam também as políticas de ‘certificação de qualidade’, mas não deixa, em simultâneo, de ter correspondência interna, nomeadamente quanto à dinamização e motivação dos recursos humanos da empresa, à segurança e saúde no trabalho, às práticas inclusivas e solidárias, à valorização das pessoas, do conhecimento e das competências funcionais dos recursos humanos, como forma de fortalecer uma cultura empresarial forte e agregadora, bem como a competitividade da empresa.
A mencionada responsabilidade social, neste quadro alargado, deve, assim, pressupor uma gestão sustentável, a vários níveis, com compromissos precisos, entre os quais se podem destacar:
Outro aspeto relevante que importa ter em consideração, nestas temáticas e que resulta imediatamente da lei que instituiu o ‘sistema portuário dos Açores’ (Decreto Legislativo Regional n.º 24/2011/A, de 22 de agosto), é o da especial atribuição da Portos dos Açores, S.A. para “assegurar o uso público dos serviços inerentes à atividade portuária”, com o que estará a cumprir um dos seus principais desígnios, em concreto, a prestação de verdadeiro e incontornável ‘serviço público’.